Headless ecommerce: o que é, como funciona e por que considerar para sua operação

11 de agosto de 2025

Nos últimos anos, o headless ecommerce deixou de ser um conceito restrito aos times de tecnologia e passou a fazer parte das decisões estratégicas no e-commerce. Para CEOs, diretores digitais e gerentes de e-commerce, entender essa metodologia é importante para conseguir avaliar como ela pode impactar a experiência do cliente, a agilidade da operação e os resultados do negócio.



Neste artigo, a Wicomm, especialista em projetos de alta performance com plataformas como Wake, VTEX e Shopify, explica de forma objetiva o que é o headless ecommerce, quais são seus principais benefícios, como isso afeta a experiência do consumidor e como você pode avaliar se essa é a melhor prática para o seu canal digital.

O que é o headless ecommerce?

No modelo tradicional de e-commerce, o front-end, que é aquilo o que o cliente vê, e o back-end, o sistema que gerencia os pedidos, produtos, pagamentos, etc., são rigidamente acoplados em uma única plataforma.


No headless ecommerce, essa arquitetura é separada. O front-end é desacoplado e passa a ser uma camada independente que consome dados e funcionalidades do back-end por meio de APIs.


Em outras palavras, você pode criar uma experiência visual totalmente personalizada no site, aplicativo ou em outros canais, enquanto o back-end se concentra na gestão operacional e na lógica de negócio.


Principais benefícios do headless ecommerce


Usar uma arquitetura headless ecommerce oferece benefícios concretos para operações que buscam diferenciação, agilidade e escalabilidade.


Flexibilidade total no front-end


Você não fica limitado aos templates da plataforma. Pode criar interfaces totalmente personalizadas, adaptadas à sua estratégia de marca e à jornada do cliente.


Essa facilidade permite experiências mais imersivas, storytelling mais rico e uma identidade visual mais forte, algo essencial em segmentos que exijam uma diferenciação mais forte e que reflita o branding.


Integração via APIs


Como a comunicação entre front e back ocorre via APIs, é possível integrar facilmente o e-commerce com:


  • ERPs;
  • Sistemas de CRM;
  • Plataformas de automatização de marketing;
  • Marketplaces;
  • Soluções de logística;
  • Ferramentas de BI.


Isso dá ao C-level um controle muito maior sobre a arquitetura digital, evitando a dependência de funcionalidades pré-definidas da plataforma.


Omnichannel real


Com uma arquitetura headless ecommerce, você pode criar experiências consistentes em:


  • Lojas online;
  • App mobile;
  • Quiosques;
  • Loja física com recursos digitais;
  • Assistentes virtuais.


Tudo gerenciado a partir de um único back-end, oferecendo uma jornada integrada ao consumidor.


Time to market mais rápido para inovação


Como o front é desacoplado, é possível evoluir com outras funcionalidades, trabalhar o design e a experiência do site sem precisar reestruturar todo o sistema.


Isso é vital para empresas que desejam testar rapidamente novas ideias ou responder a tendências do mercado com agilidade.


Melhor performance


Já com o front otimizado, é possível criar experiências extremamente rápidas, com carregamento instantâneo e fluidez, o que impacta positivamente no SEO, na taxa de conversão e na própria experiência do usuário.


Como o headless ecommerce afeta a experiência do cliente?


Para o consumidor, um site baseado em headless ecommerce significa:


  • Páginas que carregam mais rápido;
  • Navegação fluida, sem travamentos;
  • Interfaces mais bonitas e interativas;
  • Personalização mais avançada da jornada.


Esses fatores têm impacto direto nos KPIs de e-commerce, como:

  • Aumento da taxa de conversão;
  • Redução do bounce rate;
  • Maior engajamento e ticket médio;
  • Maior retenção e fidelização.


Mas para colher todos esses benefícios, é fundamental escolher a plataforma certa para sua operação. Vamos entender como as principais plataformas se comportam no modelo headless.


Qual plataforma é headless?


Entre as plataformas headless com as quais a Wicomm atua estão:


Wake


A Wake é uma plataforma headless nativa. Isso significa que ela foi desenhada para este tipo de arquitetura.


Com Wake, conseguimos criar projetos totalmente personalizados, em que o front é 100% independente e o cliente tem total liberdade criativa e de integração.


VTEX


A VTEX também é headless e oferece vários recursos de API-first que permitem estruturar esses tipos de projetos.


A Wicomm já implementou diversas soluções em VTEX com headless, usando frameworks como React.js ou Next.js para o front.


Isso permite que as operações mais complexas e omnichannel explorem as vantagens do modelo sem abrir mão das especificidades da VTEX.


Shopify


A Shopify também permite projetos headless por meio do Shopify Plus mais Storefront API.


A Wicomm atua na criação de lojas Shopify headless para marcas que desejam manter a simplicidade operacional da plataforma, mas com um front diferenciado e flexível.


Como começar a usar headless ecommerce na sua operação


Para empresas que já possuem e-commerce:


  • É possível migrar gradualmente para headless;
  • Começa-se geralmente pelas páginas de maior impacto, como a home, categorias e depois para as páginas de produto;
  • O back-end pode permanecer o mesmo, algo que reduz riscos.


Já para projetos novos, é importante:


  • Avaliar o grau de necessidade de personalização;
  • Entender se a marca busca a diferenciação e integrações complexas.
  • Se sim, então o headless pode ser o caminho ideal.


O papel da Wicomm é conduzir esse processo com:


  • Diagnóstico de maturidade digital;
  • Definição da arquitetura ideal;
  • Implementação do front-end customizado;
  • Integração via APIs;
  • Otimização contínua de performance e experiência.


Agora que você já sabe como iniciar a implementação do headless ecommerce, veja alguns exemplos de empresas que já estão colhendo os benefícios dessa prática.


Exemplos de uso do headless ecommerce


Empresas que têm se beneficiado do headless ecommerce incluem:


  • Marcas que desejam experiências diferenciadas;
  • Operadoras de múltiplos canais, como o online, aplicativos e lojas físicas;
  • Indústria que vende diretamente ao consumidor (D2C);
  • Varejistas com necessidade de personalização avançada e integrações complexas.


Os cases da Wicomm mostram que a metodologia headless trouxe ganhos de performance, engajamento e conversão em segmentos como:


  • Moda;
  • Cosméticos;
  • Home & decor;
  • Alimentação saudável.


Como você viu, empresas de diversos segmentos já estão colhendo resultados expressivos com essa metodologia. Mas como saber se ela é adequada para a sua operação?


Considerações finais


O headless ecommerce não é uma solução obrigatória para todos os casos, mas é uma possibilidade que deve estar na mesa de discussão do C-level em qualquer projeto de transformação digital no e-commerce.


A Wicomm tem expertise em conduzir projetos com essa arquitetura nas plataformas Wake, VTEX e Shopify, ajudando empresas a extrair o máximo de personalização, integração e performance.


Se você quer entender se o headless ecommerce faz sentido para a sua operação, fale com a Wicomm. Nosso time está pronto para apoiar seu e-commerce a dar o próximo salto de performance e diferenciação.

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